segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Teletrabalho ganha aderência no mercado corporativo

por : ALEXANDRA FERREIRA

Uma pesquisa realizada pela Seal Telecom e por sua parceira Mitel revelou as oportunidades e desafios do teletrabalho no meio corporativo, além das tendências da área.

Definido para situações em que tecnologia de comunicação e dados permitem ao colaborador remoto acesso às principais ferramentas de trabalho, o termo teletrabalho engloba desde funcionários em deslocamentos, atividades home-office até força de vendas externa.

O estudo, realizado nos EUA, aponta que 95% dos empregados que trabalham remotamente economizam pelo menos US$ 25 (cerca de R$ 60) por mês com despesas de transporte e um quarto dos entrevistados acaba poupando mais de US$ 100 (cerca de R$ 230) mensais.

A pesquisa revela também números que ajudam a confirmar que o teletrabalho é uma tendência que ganha cada vez mais aderência no mercado corporativo.
São eles:
- 91% dos empregados acreditam que o trabalho à distancia é uma ótima iniciativa;
- 64% dos funcionários que realizam teletrabalho se consideram mais produtivos e capazes de entregar um serviço de melhor qualidade quando estão fora do ambiente de trabalho;
- 42% dos entrevistados afirmam que os empregadores em busca de talentos deviam oferecer programas de teletrabalho;
- 22% dos funcionários que já trabalham remotamente reavaliariam seus empregos caso a empresa não lhes concedesse tal benefício.

E não é apenas do lado do empregado que o teletrabalho rende vantagens. Segundo o gerente de canais da Seal Telecom, Alexandre Novakoski, a alta no preço dos combustíveis fez despertar o interesse de muitas empresas americanas em manter parte de seus funcionários em casa. “É mais rentável para o empregador pagar a eles a diferença economizada do que ter de aumentar os salários de tempos em tempos”.

O executivo acredita que o teletrabalho se tornará uma prática corporativa disseminada no Brasil em breve. “É só uma questão de tempo. Nos EUA estima-se que 42% das corporações já oferecem alguma espécie de trabalho remoto a seus funcionários. Cidades como São Paulo, onde o trânsito prejudica parte da produtividade empresarial, já são carecedoras de programas que incentivem o home-office”.

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