sábado, 6 de março de 2010

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Com enchente em SC, exportações caem US$ 370 milhões em novembro

por: Shirlane Gonçalves

A enchente em Santa Catarina, que já deixou 114 mortos e mais de 78 mil desabrigados, também está causando prejuízo para as contas externas brasileiras. Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento (MDIC), Welber Barral, as exportações caíram US$ 370 milhões em novembro por conta de produtos que deixaram de ser embarcados ao exterior pelo Porto de Itajaí (SC) - que foi totalmente destruído pelas chuvas. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1)."O porto de Itajaí é extremamente importante. É o segundo maior porto de conteiner do país. É muito mais importante para as exportações do que para as importações. Por ele, são embarcados produtos de maior valor agregado, como os manufaturados", disse Barral.
Segundo ele, a interdição do porto impede a exportação de cerca de US$ 31 milhões por dia. O secretário não soube fornecer, porém, uma estimativa para os prejuízos do mês de dezembro.

Dados do governo mostram que 4% de todas as exportações brasileiras são embarcadas ao exterior por meio do porto de Itajaí. Segundo Barral, cerca de 30% das exportações brasileiras de carnes são feitas via Itajaí, além de 22% das vendas externas de fumo; 26% das exportações de móveis; 21% de produtos cerâmicos; 32% das exportações de compressores e 60% da produção brasileira de maçã destinada ao mercado externo.
O secretário de Comério Exterior disse ainda que a Secretaria de Portos do governo federal estimou que o porto voltará funcionar normalmente somente dentro de dois meses. "Houve um processo grave de assoreamento do rio. Vai ter que fazer dragagem. De 30 a 60 dias, pelo menos 50% do porto voltará a ficar operante", acrescentou Barral. Ele lembrou que o governo já liberou, via Medida Provisória, R$ 350 milhões para obras no porto de Itajaí.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, cerca de 3 mil caminhões estão parados por conta dos estragos no porto de Itajaí, e também pela queda de barreiras nas rodovias federais, o que tem afetado o escoamento da produção das regiões Sul e Sudeste do país.

"Estes caminhões vão ser deslocados para outros portos, como Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul. Traçando um paralelo com o setor de aviação, é como se Congonhas fosse fechado. Consegue deslocar uma parte para Guarulhos, mas não tudo", disse ele.

fonte: http://www.g1.com.br/

Terceirização: tendência de crescimento

Postado por: SAYMON NOGUEIRA LIMA

Quando o assunto é crise global financeira, os cortes de serviços são a primeira idéia que vem à mente. Mas, ao contrário, a necessidade de reajustar as previsões orçamentárias para 2009 aponta para uma redução da folha de pagamento e um aumento na contratação de serviços. Afinal, um dos principais ganhos da terceirização é contar com um atendimento de ponta, com alta produtividade e inteligência na distribuição das tarefas.

Neste último trimestre do ano, que certamente apresentará resultados bastante diversos dos períodos anteriores, muitas empresas estão reorganizando seus quadros e optando pela contratação de serviços terceirizados dos mais diversos segmentos. Em princípio, nem as áreas de call center – mais vulneráveis à crise econômica – sofreram grande impacto. Essa reestruturação organizacional permite manter o foco nos negócios enquanto serviços-satélites, indispensáveis para o conjunto, passam a ser preocupação da empresa contratada.

Um dos pontos mais favoráveis à terceirização é o fato de que, há 15 anos, se tratava de uma opção com um forte viés de redução de custos. Todas as tarefas que não faziam parte do core business da empresa, acabavam sendo realizadas por terceiros. Assim cresceram os segmentos de limpeza e conservação, segurança, manutenção predial, jardinagem e paisagismo. Hoje em dia, ela surge como uma possibilidade concreta para se obter vantagem competitiva.

A terceirização de serviços de apoio passou a ser encarada como ferramenta estratégica, cuja exploração pelas empresas tem aumentado gradativamente, na medida em que percebem que ela passa a integrar o core competence – que constitui os fatores-chave da diferenciação frente à concorrência.

Além da redução de custos e tempo, a decisão pelo outsourcing tem-se revelado uma grande estratégia de crescimento. Os principais ganhos se referem a maior eficácia organizacional, mais agilidade administrativa, mais qualidade de vida aos colaboradores, produto final com qualidade superior, e possibilidade de a empresa enfrentar adversidades ambientais e econômicas de modo mais equilibrado.

Com o alto grau de competitividade instalado no mercado, as companhias mais sólidas certamente são aquelas que adotam soluções inteligentes, estimulando um ambiente agradável não só para clientes externos, como para os clientes internos, retendo os melhores profissionais do mercado, capazes de impactar positivamente suas vidas e – muito importante – os balanços das empresas.

De autoria de Marcelo Trovati
Fonte: www.administradores.com.br

Pioram previsões para 2009: PIB desacelera, inflação e juros sobem

por: ALEXANDRA FERREIRA

A previsão sobre o cenário da economia brasileira para o ano que vem está piorando em todas as áreas, segundo pesquisa semanal do Banco Central com analistas de mercado. Para eles, o país vai crescer menos, ter inflação mais alta e mais juros.

A economia do Brasil deve crescer menos de 3% no próximo ano, segundo o levantamento do BC. Dados da pesquisa Focus mostram que os especialistas consultados reduziram a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 de 3% para 2,8%.

Para 2008, os analistas mantiveram a previsão de crescimento de 5,24%.

Quanto à inflação oficial, medida pelo IPCA, os analistas elevaram a previsão de 5,20% para 5,25%.
O mercado também aumentou a expectativa para os juros no ano que vem. Antes os especialistas previam que a taxa básica de juros (a Selic) iria terminar 2009 a 13,31%. Agora, subiram para 13,5%.
No Boletim Focus apresentado nesta segunda-feira, consta ainda dólar a R$ 2,20 no fechamento deste calendário e a R$ 2,15 no término do ano que vem. As taxas superam aquelas apresentadas no relatório passado, de R$ 2,10 para ambos períodos.
Em dezembro, o dólar deve ficar em R$ 2,20, superior aos R$ 2,10 projetados antes.
Para a balança comercial, os analistas mantiveram a expectativa de saldo positivo de US$ 23,6 bilhões em 2008, mas revisaram para baixo o prognóstico para o ano seguinte, de superávit de US$ 13,71 bilhões para US$ 13,66 bilhões.
Sobre a conta corrente, os agentes repetiram a projeção contemplada no documento passado, de déficit de US$ 30 bilhões em 2008. Quanto os 12 meses à frente, prevêem resultado negativo de US$ 30 bilhões e não de US$ 30,03 bilhões.
Foi conservada mais uma vez a expectativa de ingresso de US$ 35 bilhões em investimento estrangeiro direto neste ano e de US$ 25 bilhões em 2009.
Para a produção industrial, a previsão é de ampliação de 5,76% neste calendário e de 3,10% nos 12 meses seguintes.
(Com informações do Valor Online)
fonte: www.uol.com.br

Toda equipe possui águias, macacos e ratos. Em qual perfil você se encaixa?

Postada por: Altilene Soares

01 de dezembro de 2008 às 00:10
Por Karin Sato - InfoMo

Carlos Cruz, coach e conferencista em Desenvolvimento Humano e diretor da UP Treinamentos e Consultoria, explica que o executivo americano Jack Welch, que, enquanto CEO da General Eletric, inovou com seu estilo inusitado de liderar, tornando-se admirado por todo o mundo, classificava seus funcionários de acordo com três perfis profissionais."Dentro de uma equipe, existem diferenças e os profissionais podem representar águias, macacos ou ratos, independentemente do nível hierárquico", afirma Cruz.Os três perfisConfira as características dos três perfis, de acordo com o coach:
Águia: representa 20% do quadro de funcionários. É o profissional com alta performance, independente e visionário, cuja atuação no dia-a-dia se dá de forma estratégica, mesmo quando não ocupa um cargo de chefia. Ele gosta de desafios e, ao enfrentá-los, costuma dar tiros certeiros. Também tem iniciativa e é adaptável. Como apresenta bons resultados, faz a diferença na empresa. A esse tipo de profissional, o líder deve fazer elogios e dar atenção às suas idéias, procurando estimulá-lo. É importante também dar a ele diversas opções, envolvendo-o na tomada de decisões, se quiser retê-lo;
Rato: geralmente, é o perfil de 10% das pessoas da empresa. É conhecido como puxa-saco, sendo também especialista em causar intrigas e falar do trabalho alheio. E o pior: na frente dos colegas agem de uma forma, mas, por trás, se transformam em outra pessoa. Apresenta resultados medíocres ou ruins. Pode ser considerado uma laranja podre, porque tumultua a equipe;
Macaco: trata-se da massa crítica de todas as empresas, representando 70% dos funcionários. Assim como esse animal é na natureza, ele é um ótimo imitador. O problema é que ele pode imitar tanto a águia quanto o rato, pois costuma ter um modelo a seguir, que pode ser o chefe ou um colega. Estamos falando do profissional que até tem potencial para ser águia, mas que ainda não é, porque precisa de orientação o tempo todo. A ele, o líder sempre deve explicar o que precisa ser feito e qual caminho seguir.

Estamos sempre mudando.
É importante frisar: as pessoas não são águias ou macacos, permanentemente. Elas se transformam ao longo de suas carreiras e dependendo do lugar onde trabalham, de acordo com Cruz."Às vezes, o rato é um profissional com perfil águia, mas que está na empresa errada, por exemplo, em uma organização que estimula a competitividade entre os funcionários. Muitas pessoas se sentem frustradas e incomodadas com determinadas posições da empresa, mas, no lugar de tomar a atitude de mudar de emprego, passam a falar mal do chefe ou dos colegas", explica ele.Outra observação: nem todos os profissionais em cargos de liderança são águias. Existem muitos chefes macacos, com o perfil mais operacional e voltado à execução de tarefas, e até mesmo ratos, que atuam de forma destrutiva, jogando um funcionário contra o outro, fazendo joguinhos e manipulando as pessoas.Graças ao chefe rato, a equipe tem pouca motivação, o que ocasiona uma alta rotatividade de funcionários e, conseqüentemente, a perda de tempo e dinheiro por parte da empresa. Os chefes águias, por sua vez, são os verdadeiros líderes, pois sabem estimular a equipe.
Como líder pode identificar os perfis
De acordo com o coach, é possível, para o líder, identificar os diferentes perfis profissionais por meio de um sistema de gestão de desempenho objetivo e claro, com metas definidas. O que não pode, segundo ele, é ser parcial na hora de julgar o trabalho dos funcionários e os resultados obtidos por eles, misturando a opinião pessoal com a profissional. Para que a avaliação seja útil, deve ser justa e isenta.Ele lembra que toda empresa precisa de funcionários macacos para funcionar, no dia-a-dia, mas são as águias que fazem a empresa crescer, porque são pessoas que gostam de mudanças e focadas em resultados. "É importante que cada um reflita sobre que tipo de profissional deseja ser para sua empresa. Se quer fazer a diferença, ser um estrategista, ou um imitador. Quem tem o perfil rato, por sua vez, deve tomar a iniciativa para mudar", finaliza o coach.

Nova lei dos call centers vale a partir de hoje, entenda

Postado por: Altilene Soares
Da Redação UOL Tecnologia

A partir desta segunda-feira (01), empresas que oferecem serviços públicos regulados por agências federais terão de se adequar às novas regras para os Serviços de Atendimento ao Consumidor (SAC).Conheça as principais mudanças nas regras de SAC Elas obrigam as empresas a atenderem os consumidores em até um minuto e facilitarem o cancelamento de serviços mais rapidamente. Além disso, a lei estabelece que as prestadoras de serviço não podem solicitar ao cliente que eles repitam a sua demanda aos atendentes, o que irá evitar aborrecimentos.
AS REGRAS SÃO PARA
Bancos
Cartões de crédito e outros serviços financeiros
Transporte aéreo
Empresas de telefonia móvel e fixa
Operadoras de TV por assinatura
Planos de saúde
Transportes terrestres
Companhias de água e energia
Fonte: DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor)
A decisão foi resultado do decreto nº 6.523, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 31 de julho. A comissão de orientação do decreto é composta pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), pelo Procon e por entidades civis de defesa do consumidor. As empresas do setor de telefonia fixa e móvel,
líder do ranking de reclamações do Procon, transporte aéreo e terrestre e TV por assinatura devem seguir a nova lei. Não são obrigadas a atender às novas exigências as companhias que estão submetidas a leis estaduais, como os setores de água e gás; ou não estão sujeitas a nenhuma agência reguladora, como varejo, indústria de roupas e alimentos, além de cartões de crédito oferecidos por lojas de departamento."Provedores de Internet, por exemplo, não estão submetidos à lei, porque esse é um serviço de valor adicionado e, como tal, não é regulado pela Anatel [agência federal de telefonia]", explica Marcos Diegues, assessor jurídico do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor). Ele acredita que, com as novas regras, as reclamações vão diminuir muito.Se as regras forem desrespeitadas, o consumidor deverá registrar reclamações na própria empresa, primeiramente, e, se isso não for suficiente, ele deve se dirigir a órgãos oficiais de defesa do consumidor, como Anatel e Procons.
REGRAS NÃO VALEM PARA
Gás (regulado pelo Estado)
Água (regulado pelo Estado)
Cartões que não estão ligados a entidades financeiras
Provedor de Internet
Fabricantes de roupas e alimentos
Concessionárias de veículos
Supermercados
Materiais de construção
Lojas de varejo
As empresas que descumprirem as normas estarão sujeitas a multas que podem ir de R$ 200 a R$ 3 milhões, conforme a gravidade do caso. "Uma infração grave é, normalmente, relacionada a alguma figura penal; não fazer um recall, por exemplo, é grave porque é crime. Infrações leves estão relacionadas mais à falta de informações, desde que elas não causem danos ao patrimônio, à saúde ou à segurança do consumidor", explica Ricardo Morishita, diretor do DPDC.Segundo ele, o governo deverá divulgar nesta segunda-feira, durante coletiva com o ministro da Justiça Tarso Genro, como as operadoras de serviço serão fiscalizadas.Na última terça-feira (25), o Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) informou que as empresas do setor de telefonia móvel, TV por assinatura e cartão de crédito do Estado ainda não estavam plenamente adaptadas (índice de 70% de conformidade em relação às novas regras).Em relação ao assunto, a ABT (Associação Brasileira de Telesserviços) diz apenas, por meio de comunicado, que "as empresas estão caminhando para a devida adequação". Por meio de sua assessoria de imprensa, o órgão informou que ainda havia muitas dúvidas sobre as regras que não foram esclarecidas pelo governo.