domingo, 30 de novembro de 2008

Conta da crise financeira será 'muito alta', diz Lula à revista espanhola.

Presidente escreveu artigo para suplemento especial da 'El País Semanal'.Ele foi citado entre as 100 personalidades do mundo ibero-americano.

Por: Shirlane Gonçalves

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em um artigo publicado neste domingo (30) na Espanha que a "conta (da crise financeira) a ser paga (...) por causa do descontrole especulativo é muito alta" e que os "trabalhos de reconstrução serão árduos".
Em texto escrito para um suplemento especial da revista "El País Semanal", que todos os domingos acompanha o jornal espanhol "El País", Lula diz que "as respostas aos desafios atuais não podem vir dos 'especialistas' que durante três décadas aplicaram as receitas que nos levaram ao atual colapso da economia mundial".
"Precisamos são de outros 'conselhos', com homens e mulheres com sensibilidade social, preocupados com a produção, com o emprego e com uma ordem global mais equilibrada e democrática", escreveu o presidente.
O suplemento para o qual Lula escreveu, intitulado "100 personalidades do mundo ibero-americano", traz uma seleção de artigos assinados por jornalistas, pesquisadores, políticos, empresários, executivos, artistas, atletas e até cidadãos anônimos.
Entre os 100 citados, há outros dois brasileiros além de Lula: a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o arquiteto Oscar Niemeyer, tema do artigo escrito por seu colega britânico Norman Foster.


Ser líder

Por: Edilane Damasceno Reis.

Um líder não nasce pronto, a gente aprende a ser líder. As principais características do líder são:

-Perseverança;
-Iniciativa;
-Criatividade;
-Foco;
-Integridade;
-Proatividade;
-Otimismo e um conjunto de Atitudes que judam as pessoas que convivem com ele a se desenvolverem.
Mas a maior característica de um líder é a paixão. Para obter sucesso, tem de ser apaixonado pelo que faz, pelas pessoas que precisa desenvolver, pelo seu sonho, pelos clientes e pela vida.Um líder pode errar quando diz uma coisa e faz outra, quando comete uma injustiça e não a corrige, quando não reconhece os valores da sua equipe, quando o feed-back é sempre negativo e não é capaz de fazer um elogio. A confiança e a ética são primordiais. Um líder olha pra frente sempre, sem relevar os problemas, mas dando a importância exata para cada um deles, traçando metas e estratégias específicas para as suas grandes conquistas.(Escrito por Vitor Peyroton)




sábado, 29 de novembro de 2008

Empresa cresce com vendas pela Internet

Postado por Saymon Nogueira Lima

São Paulo - Em época de crise, a maioria dos empresários imagina desacelerar e direcionar os investimentos para mídias conservadoras. Nada de arriscar. Mas as crises econômicas que o Brasil enfrentou nos últimos anos mostram que atitudes ousadas muitas vezes podem levar ao sucesso. O certo é que investir em tecnologia tem dado bons retornos.
A construtora Tecnisa, que está entre as cinco maiores do País, tem provado isso. Recentemente criou uma nova categoria profissional: o jardineiro de web, que tem a tarefa de navegar pelo site e pelo blog corporativo da empresa procurando por pequenos bugs de script ou codificação. O jardineiro também deve indicar necessidade de atualização de conteúdo, conta Gustavo Reis, gerente de mídia online da Tecnisa.
Segundo ele, o jardineiro surgiu de uma necessidade específica da empresa que é manter constantemente a plataforma ativa. “Temos tabelas de preço, modelos de financiamentos, ilustrações de plantas, vídeo de acompanhamento da obra. A idéia é que esse profissional garimpe todo o nosso portal. Ele precisa cultivar o site exatamente como se cultiva o jardim, tirando o que está obsoleto do ar, colocando novas informações para que o site permaneça sempre vivo”.
Uma árdua tarefa, já que a Tecnisa mantém um plantão de atendimento online 24 horas. Além disso, 28% do faturamento da empresa vêm das vendas online, sendo que 80% das vendas efetivadas passam antes pela web. Essa talvez tenha sido a grande “sacada” da Tecnisa em relação à concorrência. Por e-mail, chat, MSN, video-atendimento, skype, as pessoas conseguem se comunicar com os corretores online da empresa.
“A internet permite que o cliente obtenha as informações que quer sem ter necessidade da proximidade com o corretor de vendas. O estigma dos corretores de imóveis é ainda muito grande. A internet tem a vantagem de oferecer o anonimato e atendimentos online mais breves e eficientes do que o telefone. Não é necessário o fornecimento de dados pessoais, apenas quando a negociação já se encontra bem encaminhada”, diz Gustavo Reis.
Na internet, a empresa está em 52 veículos diferentes, o que inclui até site de time de futebol. Mantém, por exemplo, anúncios no portal do São Paulo Futebol Clube. Pela parceria, o time fica com 1% do valor do imóvel comercializado a partir deste contato. A Tecnisa também ganhou notoriedade ao se tornar uma das poucas empresas “gay friendly” do Brasil. Além disso, destaca-se com os podcasts, na Second Life e YouTube, além de fotos no Flickr. “É uma mídia mais barata do que a tradicional, mas que exige um nível de conhecimento profissional mais amplo”, diz. A maioria dessas ferramentas é gratuita.
Engana-se, porém, quem pensa que é preciso uma equipe gigante de internet para gerenciar todas essas plataformas. Na área de Gustavo Reis trabalham mais três pessoas, apenas. Segundo ele, uma estrutura muito adequada para uma pequena empresa.
“É preciso que as empresas pensem com inovação. O importante é entender que as coisas não acontecem de um dia para o outro. É preciso paciência para ver o retorno acontecer”. O gerente resume algumas dicas para as empresas que querem se aventurar no mundo das mídias digitais:

1. Responda à pergunta: o que eu quero fazer na web?
2. Indique se você quer um site, um blog ou outra coisa
3. Internet permite medir tudo. Meça!
4. Busque sempre a criatividade. A internet valoriza os pioneiros
5. Procure sempre inovar, adicionando informação ao seu negócio
6. Concorrência não descansa. Antecipe-se à concorrência
7. Cultive a web dentro da empresa. É preciso saber criar, saber interpretar e mostrar isso internamente.

De autoria de Beth Matias - Agência Sebrae
Fonte: http://www.administradores.com.br/

Marketing boca-a-boca: “Uma estatégia vencedora”

Sa Por: Edilane Damasceno Reis.
As empresas estão investindo milhões em campanhas de marketing, contratando gurus e elaborando projetos mirabolantes com o único objetivo de chamar a atenção do cliente. Muitas delas esquecem de uma das melhores estratégias para divulgar seus produtos e serviços: “O marketing boca a boca”.
Este tipo de marketing é aquele que seu atual cliente faz para um potencial cliente sem você pedir. Tudo isso por causa da satisfação de ter usufruído de um produto que realmente considere bom. È algo instantâneo. O cliente experimenta seu produto e caso sinta que valeu a pena sai por aí comentando com os amigos, vizinhos e colegas de trabalho.
É como se fosse sua obrigação indicar o que é bom para os seus conhecidos. Talvez pela simplicidade as pessoas não valorizem muito este tipo de estratégia, mas é a que dá melhor retorno sobre o investimento e faz as vendas subirem e se manterem em alta. Além disso, existe um nível de confiabilidade bem maior do que as propagandas veiculadas na TV, rádio, internet ou outra mídia.
Ao observar um comercial na TV o cliente sabe que a empresa está ali para “vender o peixe”. Ninguém pode me garantir que o produto que está anunciando é bom ou ruim. Entre você e a empresa existe apenas o vínculo comercial e isso não garante uma relação de confiança.
Quando as pessoas do seu convívio lhe indicam um produto ou serviço você passa a ter mais confiança naquela marca porque é algo espontâneo. As pessoas não estão ganhando nada por aquilo e por serem pessoas do seu convívio a credibilidade é muito maior visto que você não indicaria aos seus amigos algo que não seja suficientemente bom para eles.

Pela 6ª vez, Bolsa é o pior investimento do mês; ouro lidera ganhos em novembro.

28/11/2008 - 20h10. UOL Economia.
Info Money.

Por Altilene Soares.

SÃO PAULO - Apesar da disparada na última semana do mês, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paullista) acumulou no período baixa de 1,77%. Assim, a aplicação em renda variável garantiu o posto de pior alternativa de investimento pelo sexto mês consecutivo.Na outra ponta, o ouro foi o melhor investimento do mês: o grama da commodity negociada na BM&F Bovespa fechou a sexta-feira (28) valendo R$ 57,80, com valorização mensal de 13,33% (veja tabela no fim do texto).Estas duas informações - investimento mais conservador com expressiva valorização, resultado, entre outros fatores, da maior procura, contra renda variável mais uma vez na lanterna entre o desempenho das principais alternativas de aplicação - sozinhas já mostram que, embora o clima pessimista que tomou conta dos mercados globais desde a intensificação da crise financeira tenha dado certa trégua, a palavra de ordem ainda é cautela e poucos se arriscam a posicionamentos de maior risco.Mais da criseTomando por base a intensificação da crise financeira em meados de setembro, que teve como marco a segunda-feira de concordata do Lehman Brothers e venda da Merrill Lynch ao Bank of America, pode-se dizer que, no geral, novembro apresentou uma trégua no clima amplamente pessimista instaurado desde então nos mercados em todo o mundo.Mas longe de estarmos perto de uma normalização. O mercado de crédito ainda carrega o estresse, assim como o preço dos ativos. Sem contar que, a cada dado econômico divulgado, fica claro o impacto da crise de crédito no lado real das principais economias mundiais.Ao longo do penúltimo mês de 2008, sucederam-se ao redor do globo pacotes bilionários de estímulo econômico, atuações do FMI (Fundo Monetário Internacional), amplas ações de política monetária e as evidências de quanto a falta de liquidez penalizou o lado corporativo. Isso sem contar da ampla gama de indicadores que mostraram fraqueza do consumo e retração de importantes economias como EUA, Reino Unido, Japão, Alemanha e zona do euro.O badalado plano de socorro às instituições financeiras de Wall Street de US$ 700 bilhões aprovado no início de outubro nos EUA mudou de foco: o Tesouro desistiu da aquisição dos "ativos podres" detidos por estas firmas e focará em participação. Um dos beneficiados foi o Citigroup, que teve injeção de US$ 20 bilhões e garantias de US$ 306 bilhões pela FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation). Outra gigante que contou com a ajuda governamental foi, mais uma vez, a seguradora AIG. Enquanto isso, em Detroit, as montadoras General Motors, Ford e Chrysler ajustavam seu controle de custos à espera de também garantirem fatia dos recursos do TARP (Trouble Asset Relief Program), afundadas em dificuldade de levantar caixa e ameaçadas de falência.Agradaram as nomeações de Obama para a equipe econômica de seu governo, que terá início em janeiro do ano que vem. Indo de encontro às expectativas do mercado, Timothy Geithner sucederá Henry Paulson na secretaria do Tesouro. Lawrence Summers será chefe do conselho econômico nacional, Peter Orszag terá a diretoria da pasta do orçamento e Paul Vocker liderará o comitê criado para controlar a crise financeira.Também ganhou destaque neste mês de novembro os encontros do G-20 - grupo composto pelos países desenvolvidos e pelos principais emergentes - que muito discutiram, mas pouco agiram efetivamente em prol de medidas contra a crise financeira. Que nas contas do Fórum Econômico Mundial, já gerou perdas de US$ 5 trilhões.Por aqui, o Banco Central continuou a intervir ativamente no câmbio, via leilões de dólares à vista e contratos de swap cambial, e no crédito, com mudanças no compulsório. Grande repercussão foi dada ao fato de a Petrobras (PETR3; PETR4), alegando "necessidades momentâneas" de caixa, tomar linha de crédito de US$ 2 bilhões junto à Caixa Econômica Federal.Gafisa e Nossa Caixa nos extremos do IbovespaCom um grande passo à concretização de sua venda ao Banco do Brasil (BBAS3), as ações ordinárias da Nossa Caixa (BNCA3) lideraram disparado as maiores altas do Índice Bovespa. A variação em novembro foi positiva em nada menos que 96,59%, com os papéis fechando o período a R$ 63,50. O banco de controle público federal acertou a compra da Nossa Caixa por R$ 5,386 bilhões. Também exerceu influência a divulgação do resultado relativo ao terceiro trimestre, com melhora na rentabilidade e lucro líquido de R$ 69,8 milhões.Na outra ponta, a maior perda dentre os 66 papéis que fazem parte da carteira teórica do Ibovespa foi a ação da Gafisa (GFSA3): desvalorização de 42,6% no mês. Nas quatro semanas do mês, em três este ativo foi o de pior desempenho. Além da repercussão do resultado financeiro do terceiro trimestre, também nortearam os negócios reduções de estimativas de analistas e perspectiva de desaquecimento de setor imobiliário por conta do menor acesso ao crédito. Dólar sobe 7,41% e fecha novembro a R$ 2,32Instabilidade não se restringiu à renda variável, também esteve amplamente presente no câmbio. Mas se em outubro o dólar, reflexo do estresse e da aversão ao risco dos mercados, teve a colocação de melhor investimento, o ritmo de valorização perdeu força neste mês, resultado, além de um clima menos pessimista, da maciça intervenção do Banco Central.O dólar comercial acumulou em novembro valorização de 7,41%, valendo R$ 2,32. No ano, a apreciação é de 30,63%. Renda fixaOs CDBs pré-fixados de 30 dias apresentaram retorno de 1,09% em termos nominais, ou retorno de 0,71% em termos reais.Já o CDI apresentou ganhos de 0,95% no mês. A evolução, descontando a inflação, foi positiva em 0,57%.

* Deduzida a inflação pelo IGP-M que ficou em +0,38% em novembro** Deduzida a inflação pelo IGP-M que ficou em +0,98% em outubro*** Taxa Efetiva Andima**** Taxa pré 30 dias.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Panasonic reduz em 90% sua previsão de lucro líquidopor Agência EFE

Por Edilane Damasceno Reis

A empresa japonesa de eletrônicos Panasonic reduziu nesta quinta-feira em praticamente 90% sua previsão de lucro líquido para o atual ano fiscal, por causa da valorização do iene e da queda do consumo, informou a agência de notícias Kyodo.A companhia calcula que no ano fiscal de 2008, que termina em março de 2009, terá um lucro líquido de 30 bilhões de ienes (US$ 315 milhões), contra 310 bilhões de ienes (US$ 3,258 bilhões) que tinha previsto em abril.A Panasonic prevê ainda uma queda de quase 40% em seu lucro por operações em comparação com as previsões divulgadas em abril, para 340 bilhões de ienes (US$ 3,574 bilhões).As previsões de hoje da Panasonic indicam uma queda de 89% em seu lucro líquido, em comparação com os resultados do ano fiscal de 2007.

São Paulo vai adiar cobrança de metade do ICMS para combater a crise.

28/11/2008 - 18h29. UOL Economia
Piero LocatelliDo UOL NotíciasEm Brasília.

Por Altilene Soares.

O governo de São Paulo vai adiar a cobrança da metade do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do mês de janeiro para fevereiro de 2009.O governador José Serra divulgou a informação nesta sexta-feira em Brasília, após reunião com o presidente Lula. O anúncio oficial deve ser feito na terça-feira.
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"Isso representa mais de R$ 2 bilhões que ficarão na economia por mais de um mês a partir das vendas de fim de ano. É uma medida para ativar a economia e para realmente manter o nível de emprego. No caso do nosso Estado, achamos que vai ajudar a manter a atividade econômica e o emprego, que é a coisa mais importante."O governador disse que também pretende adiar a cobrança do Simples, imposto para médias e pequenas empresas.Para que isso ocorra, segundo o governador, não há a mesma facilidade do caso do ICMS, onde cada Estado tem autonomia para mudar sua cobrança.Para o adiamento do Simples, será necessário o apoio da União, de Estados e municípios, que Serra acredita ser possível.Reforma tributáriaApós a reunião, José Serra ainda defendeu a reforma tributária, tema de sua reunião com Lula. Atualmente, a reforma encontra grande resistência pela maioria da bancada paulista no congresso."Não tem ninguém que defenda mais do que eu a reforma tributária. O que nós queremos com a reforma tributária? Um sistema mais simplificado, flexível, mais justo, mais eficiente, mais barato de arrecadar, que não traga aumentos brutos da carga tributária. No princípio, é muito fácil todo mundo estar de acordo. Na prática, às vezes são feitas coisas que ao invés de melhorarem, pioram. Isso às vezes é difícil evitar".O governador se referia às mudanças da proposta original do relator Sandro Mabel (PR-GO).Somente na madrugada em que a reforma foi aprovada pela comissão que a analisa, 125 destaques foram avaliados."É preciso levar tudo com muito cuidado. E também ver o detalhe, porque as vezes o diabo reside nos detalhes", disse ele ao responder sobre o adiamento da votação da reforma. O governo pretendia votar o projeto ainda neste ano.Ele classificou como "falsa questão" a resistência paulista à reforma por causa das novas regras do ICMS, que diminuiriam a arrecadação do Estado em R$ 16 bilhões.
"A minha preocupação não é regional, é uma preocupação nacional", afirmou Serra.

O valor de uma idéia


por: ALEXANDRA FERREIRA

Todas as vezes que ver e ouvir o nome Coca Cola, lembre-se que seu grande império de riquezas e influência nasceu de uma simples idéia.


Os caminhos que conduzem o empreendedor a uma vida plena de realizações são muito distintos e nem sempre ocorrem como planejados inicialmente. Pergunte a qualquer empreendedor bem-sucedido como ele construiu um império a partir do zero e é provável que ouça algo parecido com “as coisas foram acontecendo”, “trabalhei feito louco” ou ainda “nem eu mesmo sei direito”, porém a realidade é que os negócios bem-sucedidos são idealizados primeiro na mente.

Há mais de 90 anos, um caixeiro de nome Asa Candler adquiriu uma fórmula secreta aparentemente insignificante, rabiscada por um velho farmacêutico chamado John S. Pemberton, num simples pedacinho de papel, por uma quantia irrisória na época, porém para o caixeiro representava a economia de uma vida inteira. O farmacêutico ficou contente de negociar a fórmula por quinhentos dólares e o caixeiro tinha consciência do risco ao adquirir um simples pedaço de papel.

Os fatos posteriores à negociação entre o caixeiro e o farmacêutico são dignos de seres dotados do legítimo espírito empreendedor. Na realidade, o que Asa Candler comprou foi uma idéia. O velho tacho com a amostra do produto, a pá de madeira e a fórmula secreta entregue pelo farmacêutico foram completamente irrelevantes e acidentais na época.

Quase um século depois, o velho tacho de madeira continua gerando riquezas com uma velocidade estonteante ao consumir bilhões de latas e garrafas, ao gerar milhares de empregos diretos ou indiretos em diversos países do mundo e ao proporcionar glória e fortuna para dezenas de artistas e iniciantes que ganham a vida participando de propagandas para promover o produto.

Todos os dias, o líquido precioso se faz presente em milhares de comemorações, festas de aniversários, nascimentos e casamentos ao redor do planeta. Não é possível ficar um dia somente sem ouvir ou ler o nome do produto em qualquer lugar que você vá e, apesar do esforço dos vigilantes do peso, da saúde e do meio ambiente para a redução do consumo, a força natural do marketing exercido sobre o produto desde a primeira festa de aniversário de qualquer pessoa é praticamente indestrutível.

Parafraseando Napoleon Hill, autor de A Lei do Triunfo, seja quem você for, viva onde viver, seja qual for a sua ocupação, lembre-se, todas as vezes que ver e ouvir o nome Coca Cola, que seu grande império de riquezas e influência nasceu de uma simples idéia. O misterioso ingrediente que o caixeiro misturou à fórmula secreta era nada mais, nada menos, do que imaginação.

A influência da Coca Cola estendeu-se por todos os povoados, cidades, estados, países, organizações, indústrias, roteiros de cinema, rádio, televisão e encruzilhadas do mundo e serve de inspiração para qualquer empreendedor que vislumbre a mínima possibilidade de quebrar todos os recordes desse “matador” de sede universal. Talvez nem o próprio Asa Candler fizesse a mínima idéia da dimensão que uma simples fórmula transformada em líquido pudesse tomar na economia mundial.

Embora o nome Coca Cola seja visto como símbolo do imperialismo econômico americano por muitos países, isso é apenas conseqüência dos rumos que uma simples idéia colocada em prática pode tomar. Quando o empreendedor lança uma idéia e ela se torna bem-sucedida, os acontecimentos subseqüentes podem ganhar uma dimensão que tende a fugir ao seu próprio controle.

Dentre as 100 marcas mais valiosas do planeta, a Coca Cola ocupa a primeira posição no ranking, segundo a pesquisa Best Global 2007, divulgada na Revista americana Business Week, especializada no assunto. Em valores absolutos, uma quantia considerável de US$ 65 bilhões, apenas para o valor da marca, independentemente das demais riquezas proporcionadas pela sua produção e comercialização.

O valor de uma idéia pode ser representado pela seguinte fórmula: V = I + E + O, ou seja, (I) imaginação + (E) esforço + (O) otimismo, portanto, nunca despreze uma simples possibilidade, principalmente quando ela estiver alinhada com a sua vocação, o seu propósito de vida e um amplo sentido de realização.

Conhecer psicologia ajuda a se dar bem nas relações de trabalho

por: Shirlane gonçalves do Val

A psicologia estuda o comportamento humano e, por meio dela, podemos nos relacionar melhor com as pessoas, tanto em âmbito pessoal quanto profissional."Quando você entende o que te leva a apresentar determinadas atitudes, fica mais fácil melhorar. Você compreende o que te deixa frustrado, feliz, ansioso e, no dia-a-dia, lida melhor com os outros", explica o psicólogo, consultor de empresas e palestrante, Rogerio Martins.

Foco nos sentimentos

O primeiro passo para ser mais tolerante com as pessoas e compreendê-las é entender a si próprio, segundo Martins. "Ao descobrir as origens dos próprios sentimentos e reações, o profissional passa a analisar de forma mais crítica o comportamento do próximo e evita julgamentos prévios", afirma ele.Supondo que seu chefe tenha sido injusto em determinado momento. Vale a pena questionar por que isso aconteceu, antes de "devolver na mesma moeda". Será que não se trata de uma pessoa insegura? Será que você não tem dado atenção suficiente a ele? Uma das coisas mais importantes que podemos aprender é que o ser humano gosta de atenção, gosta de ser ouvido.O importante é saber ouvir o próximo, observar e analisar suas atitudes, sem partir de preconceitos. Quem faz terapia, por exemplo, pode transpor o que aprendeu com o psicoterapeuta para o dia-a-dia.Segundo o consultor, ninguém precisa se formar em psicologia para se valer de seus conhecimentos no trato com o próximo. É possível ler, fazer cursos rápidos, contratar um coach ou até mesmo fazer terapia. A diferença, explica Martins, é que, enquanto a terapia cuida dos sentimentos no geral, podendo ou não levar em conta questões profissionais, o coaching costuma focar no crescimento profissional.

fonte:www.administradores.com.br

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Bovespa fecha em baixa de 0,7% e interrompe seqüência de três altas seguidas.

27/11/2008 - 18h33- UOL Economia
Por Altilene Soares.

Depois de oscilar ao longo do dia, o Ibovespa, indicador de referência da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou esta quinta-feira em baixa de 0,7%, a 36.212,65 pontos, interrompendo uma seqüência de três altas consecutivas.No mês, a perda acumulada é de 2,8%, e, no ano, de 43,32%.O dólar comercial inverteu o desempenho no final da sessão e encerrou em leve alta de 0,13%, a R$ 2,279 na venda. Na semana, a moeda norte-americana acumula queda de 7,4%, mas no ano, ainda tem alta de 28,25%.
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Na avaliação de analistas, o pregão desta quinta-feira esteve volátil e com poucos negócios por causa do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, dia em que as Bolsas não funcionam por lá.A Comissão Européia divulgou hoje que a confiança dos consumidores e dos empresários voltou a cair em novembro tanto na eurozona quanto na União Européia (UE), e atingiu o menor valor desde agosto de 1993, no caso da zona do euro, e desde 1985, no caso da União Européia. A Espanha anunciou um pacote de R$ 31 bilhões para tentar reduzir a taxa de desemprego e estimular a atividade econômica. Segundo o governo do país, os gastos, equivalentes a 1,1% do PIB, serão aplicados de forma "urgente" através, em grande parte, de investimentos públicos "de obra nova e execução imediata", a nível local e junto das autarquias.A taxa de desemprego voltou a recuar em novembro na Alemanha, apesar da crise financeira. O índice bruto de desocupação passou a 7,1%, contra 7,2% em outubro. No total, o país tem 2,988 milhões de desempregados.A fabricante de celulares Nokia não vai mais comercializar aparelhos no Japão porque sua participação de mercado na região permanece abaixo das expectativas."Avaliamos que não poderíamos continuar investimento no desenvolvimento de produtos apenas para o Japão em meio às difíceis condições econômicas atuais", declarou o vice-presidente da empresa, Timo Ihamuotila.Também no Japão, a montadora Mitsubishi Motors vai demitir 1.100 trabalhadores no país para adaptar a produção à queda da demanda mundial.E a Panasonic reduziu em 90% sua previsão de lucro líquido para o atual ano fiscal, por causa da valorização do iene e da queda do consumo. A companhia calcula que no ano fiscal de 2008, que termina em março de 2009, terá um lucro líquido de US$ 315 milhões, contra os US$ 3,258 bilhões que tinha previsto em abril.No Brasil, o Unibanco e a seguradora norte-americana AIG assinaram na quarta-feira um acordo para promover a permuta de suas participações societárias nos ramos de seguros e previdência no Brasil, o que significa o fim da associação de 11 anos entre as duas instituições no país.A Petrobras confirmou nesta quinta-feira que pegou R$ 2 bilhões emprestados com a Caixa Econômica Federal. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o dinheiro será usado para pagar despesas correntes.Ele negou que a empresa esteja passando por problemas financeiros e disse que pegar dinheiro com banco não é grave para nenhuma empresa.Bolsas no mundoOs investidores nas Bolsas européias aproveitaram para se recuperar. Com a perspectiva de aprovação de um pacote de 200 bilhões de euros para estímulo da economia da União Européia, as ações do setor financeiro e automotivo puxaram a valorização nesta jornada e a maioria dos índices fechou em alta.Na Ásia, as Bolsas subiram pelo quinto dia consecutivo, animadas pelo corte de juros na China, que foi anunciado ontem. O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 1,4%, enquanto o indicador de Xangai avançou 1,05%. No Japão, o índice Nikkei teve alta de 1,95%, sustentado pelo rali no setor de tecnologia, que tem sido atingido globalmente devido a sua dependência do comércio e consumo.

(Com informações de Efe, Reuters e Valor Online)

Inovação sem inteligência é apenas criatividade sem objetivo

por: ALEXANDRA FERREIRA

O Brasil é perfeitamente eficiente em gerar o que ninguém nunca imaginou, mas sempre de maneira individual e artesanal, e raramente com atenção ao retorno e ao valor agregado à idéia.

Apesar do tal “jeitinho” brasileiro, e da marca da criatividade que compõem o imaginário comum quando se tenta explicar o nosso país, ocupamos um sofrível 40º lugar no ranking mundial da inovação. O Brasil está atrás de nações como Chile, Cingapura e Tailândia. Para análise do grau de inovação nacional é preciso grande atenção à inovação das nossas empresas em seus mercados. Essa relação simples indica que um país pouco inovador carece de organizações inovadoras. O problema nosso é esquecer ou não saber que criatividade não é sinônimo de inovação. A primeira pode sugerir idéias originais, mas a segunda vai além. Inovação significa implementar as idéias que otimizam, agregam valor e integram pessoas e empresas com melhoria contínua. A questão é que somos perfeitamente eficientes em gerar o que ninguém nunca imaginou, mas sempre de maneira individual e artesanal, e raramente com atenção ao retorno e ao valor agregado à idéia.
Um caminho para entender e reverter esse quadro é a inteligência. Não a das pessoas, mas a organizacional. A inteligência das empresas podem ser duas: tecnológica e social. Quando falo da inteligência tecnológica, falo do conjunto de recursos, produtos ou dispositivos para atender as necessidades das pessoas (computadores, softwares, veículos, máquinas, equipamentos, ferramentas, circuitos e instalações). Tecnologia social, por sua vez, são as formas necessárias para a interação e colaboração das pessoas em empreendimentos comuns (os objetivos de negócios das suas empresas e organizações), com ou sem inteligência tecnológica. E é exatamente nesse último “tipo” de inteligência que encontramos habilidade e competência das pessoas, técnicas, métodos e modelos de gestão do conhecimento, de processos e de projetos.
Ninguém aplica artefatos tecnológicos em larga escala sem vistas ao retorno sobre os investimentos e sem inteligência social. Se no século XXI os produtos são commodities e o consumidor exige qualidade no atendimento, garantias efetivas e competente suporte técnico, as empresas necessitam, mais do que nunca, manipular o seu acervo intelectual. A sobrevivência delas depende da gestão do conhecimento. Observe e constate que é cada vez mais comum o deslocamento do eixo de produção de setores industriais tradicionais para setores intensivos em conhecimento. O valor das empresas move-se dos seus ativos tangíveis para os intangíveis. Processos e know how tecnológico e gerencial viraram fatores críticos de sucesso.
Virou moda mencionar o capital intelectual das organizações. Não é por acaso. Os ativos intangíveis valorizam e fornecem credibilidade, determinam a capacidade de inovação e aprendizagem organizacional. Capital intelectual é ponto de partida para a capacidade de inovação. Imagine a base da pirâmide organizacional com as funções operacionais (de natureza estruturada, repetitiva e com baixo valor agregado ao negócio), cada vez mais terceirizadas para prover crescimento ao preservar o core business. Onde estará o valor agregado? Exatamente nas atividades no meio e topo da pirâmide, nas camadas gerencial e estratégica da organização. Trata-se da inteligência do negócio, do conhecimento identificado, registrado e mantido a partir de técnicas e ferramentas de modelagem e gestão de processos de negócio.
Processos de negócio são peças fundamentais para o sucesso de qualquer empreendimento. Se não são estruturados, organizados e documentados, os colaboradores não identificam o que fazer, com quem interagir, qual o grau de autonomia da sua função e como tratar as exceções durante a operação diária. Ou seja, colaboradores não colaboram. Apenas com a gestão dos processos de negócio se alcança introdução segura de regras, tempos, rotas e papéis funcionais no ambiente organizacional.
Essa realidade não é de hoje. A crescente terceirização dos processos de baixo valor agregado, além da necessidade de diferenciação e competitividade das empresas, forçaram o surgimento de um novo conceito de processos de negócio – o KPO (Knowledge Process Outsourcing). Trata-se do processo de criação, estruturação, armazenagem, síntese, proteção e monetização de conhecimento. Ultrapassando a simples execução de processos padronizados, há a condução de processos complexos que exigem competência técnicas e analíticas, além de julgamento decisório. Para crescer de acordo com as exigências da moderna pirâmide organizacional, a busca empresarial por centros de inteligência e soluções de negócios para atuar à frente da concorrência significa excelência e sintonia completa com o novo conceito de terceirização da gestão de processos. A gestão que hoje está de braços dados com a gestão do conhecimento. Como se disse, inovar é implementar as idéias que otimizam, agregam valor e integram pessoas e empresas. Não é dar “jeitinho”.
Paulo Antonio de Almeida é PMP e presidente da KPO Consulting and Educational Services.

Você estabeleceu metas?



Por: Edilane Damasceno Reis.


Você planeja sua vida? Quais as suas metas para este ano? Aonde você quer chegar? Você traçou seus objetivos? Lembre-se de que quando não sabemos onde queremos chegar, todos os caminhos nos levam ao nada. Por isto é de extrema importância que você tenha suas metas estabelecidas. Mas como fazer isto?
Devemos anotar as nossas metas a curto, médio e longo prazo. O que você pretende fazer em três meses? Onde você deseja chegar nos próximos seis meses? E para daqui a dois anos? Quais são as suas perspectivas?
As metas são o fator gerador de superação. Através das metas conseguimos ser melhor do que fomos no dia de ontem; A partir do estabelecimento de metas temos um referencial para crescermos.
Desenvolva o seu plano de metas. Neste planejamento deve constar o que você deseja conquistar e o que deverá fazer para chegar neste objetivo; estabeleça um prazo para a conquista e trabalhe incansavelmente porque nada substitui a determinação na busca por resultados;
Tenha sempre o seu planejamento em mãos, porque no meio do caminho, surgirão obstáculos e muitas vezes nos sentiremos incapazes de seguir adiante; Nesta hora é preciso buscar a motivação para lutar; então, olhe para o seu planejamento e pense em tudo e todos que desejam ver o seu sucesso; pense no caminho percorrido; no tempo e recursos aplicados e dê mais um passo em busca do que você deseja;
Divida sua meta em etapas para que você possa saborear pequenas conquistas ao longo da sua caminhada; Vamos ver alguns exemplos, ok?
Você está pensando em fazer uma faculdade, mas nessa hora começa a pensar no investimento, no tempo dedicado ao passar 4 ou 5 anos no banco da escola; Seu objetivo parece uma tarefa árdua. Neste momento é preciso fazer o seu planejamento:
Vamos dividir o período de duração do curso em etapas, fazendo com que ao término de cada semestre, você tenha uma etapa concluída. Desta forma, calcule o investimento para esta fase e coloque o benefício de cursar o ensino superior: Exemplo: Terei melhores oportunidades de emprego; Concorrerei a cargos mais altos em concursos públicos, etc. Ao término desta etapa comemore com um jantar, uma festa, um passeio, ou algo que lhe dê prazer e assim você conseguirá vencer as outras etapas fazendo com que a sua missão torne-se mais suave.
Este planejamento poderá ser aplicado a qualquer objetivo que você tenha na vida: A compra do seu carro; o sonho da casa própria; a preparação para o casamento; a aquisição de um equipamento; uma viagem, etc.
Muitos projetos fracassam porque as pessoas sofrem por antecipação; As conquistas são feitas de pequenas ações; a cada passo você chega mais perto de seus objetivos; a cada dia de trabalho árduo você se aproxima do seu sonho; Mantenha o foco sempre no passo seguinte; Leia, releia e concentre-se no seu objetivo. Bom planejamento e não esqueça de me convidar para comemorar a sua conquista!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Estudo revela as causas da improdutividade dos funcionários nas empresas

por: ALEXANDRA FERREIRA

Pesquisa realizada pela Proudfoot Consulting revelou as cinco principais causas de ineficiência produtiva nas empresas: falta de qualificação profissional (27%), falhas de comunicação interna (25%), legislação e regulamentação excessiva (22%), baixo índice de motivação da equipe (21%) e alta rotatividade de funcionários (20%).
A pesquisa foi realizada com 1.272 executivos de 12 países (Austrália, Canadá, Brasil, Rússia, Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Alemanha, África do Sul, Índia e Espanha).
No Brasil, os problemas de comunicação interna ficaram em primeiro lugar, com 47% dos entrevistados citando o problema, quase o dobro da média global. "Quando analisamos os problemas de comunicação interna no Brasil, descobrimos que o foco da questão está na comunicação de cima para baixo e entre departamentos", explicou o CEO da Proudfoot Consulting em Atlanta, Luiz Carvalho.
Não é à toa que o Brasil foi classificado em segundo lugar no ranking dos países pesquisados, em relação a problemas de comunicação de cima para baixo.
O problema da comunicação interna
De acordo com o presidente da Proudfoot no Brasil, João Currito, o problema da comunicação interna está atrelado à dificuldade das empresas em estruturar as informações, sistematizando a disseminação das mesmas.
O que acontece é que gerentes e supervisores fazem questão de reter para si informações estratégicas, de maneira que os funcionários acabam se sentindo desmotivados. Há quem nem mesmo saiba quais são os objetivos da empresa para a qual trabalha.
"Os executivos identificaram a comunicação de cima para baixo como um problema. Quando não há comunicação entre líderes e subordinados, abre-se espaço para a liderança informal, que, por sua vez, origina rumores destrutivos à motivação da equipe e, conseqüentemente, à produtividade", diz Currito. "As pessoas querem se sentir importantes para a empresa. Elas precisam se identificar com a empresa e querem saber para aonde ela vai. É preciso existir uma comunicação formal e estruturada, que atinja todos os níveis hierárquicos da empresa", acrescenta o presidente da Proudfoot no Brasil.
Sobre a falta de motivação
Justamente a baixa motivação dos funcionários foi a segunda principal barreira aos ganhos de produtividade. A seguir, aparecem os problemas com as tecnologias de informação e de comunicação, a falta de vontade da gestão sênior em implementar programas de mudança, e a falta de alinhamento entre o desempenho do funcionário e métricas de bônus e objetivos corporativos.
"É essencial que as empresas alinhem corretamente suas métricas de desempenho e planos de incentivo aos objetivos corporativos", disse João Currito. "Se as métricas e os programas de incentivo estiverem mal alinhados, você incentiva funcionários e gestores a se dedicarem a atividades que vão à direção oposta de seus objetivos de negócio. Isso é contraproducente, e prejudica a capacidade da empresa de aprimorar sua produtividade em áreas-chave".
Analisando cada entrave
Confira o peso no Brasil dos cinco principais entraves à produtividade apontados por executivos de todos os países pesquisados:
Problemas de comunicação interna: motivo apontado por 47% dos executivos;
Funcionários desmotivados: 24%;
Legislação: 22%;
Rotatividade de funcionários: 18%;
Qualificação ineficiente: 14%.
O item legislação está atrelado ao tempo gasto por funcionários com trâmites e procedimentos que poderiam ser mais simples. No Brasil, é o caso das obrigações tributárias. O sistema tributário do País é tão complexo que, de acordo com pesquisa do Banco Mundial e da PricewaterhouseCoopers, trata-se do item em que as empresas gastam mais horas com o pagamento de impostos e o cumprimento de obrigações exigidas pela Receita Federal. No total, são 2,6 mil horas por ano.
Já no que se refere à rotatividade de funcionários, Currito chamou atenção para outra constatação da pesquisa: a rotatividade é maior em empresas onde a comunicação de cima para baixo é mais problemática. Isso significa que a retenção de talentos não depende apenas das políticas de Recursos Humanos."
O problema da alta rotatividade de funcionários é muito mais profundo do que a questão salarial ou de benefícios. O profissional precisa se sentir capaz de realizar suas funções, precisa se sentir importante para a empresa", garante.
Por fim, sobre a falta de mão-de-obra qualificada, Currito afirma que a questão está ligada à falta de treinamento nas empresas, ou aos treinamentos ineficientes. "Treinamento é fundamental, mas ele deve ser aplicado no dia-a-dia do profissional. Há empresas que oferecem treinamentos que o funcionário não vai usar".
fonte: www.uol.com.br

O organograma não é mais o mesmo

Postado por Saymon Nogueira Lima

O que as empresas esperam daqueles que ocupam os principais cargos da hierarquia corporativa na era da turbulência

Em graus variados, a crise global está provocando também mudanças na estrutura interna das empresas, com os perfis dos cinco principais cargos da hierarquia corporativa - presidente, diretor financeiro, marketing, vendas e recursos humanos - sendo revistos à luz dos novos desafios. "Os melhores profissionais vão ficar mais expostos", afirma Marcelo de Lucca, da empresa de recrutamento Michael Page. O diretor executivo fez uma análise, a pedido da DINHEIRO, sobre as competências necessárias em tempos de inquietação econômica:

Nas presidências, a prioridade é para líderes com experiência em situações de transformação

Presidente - As companhias passaram a priorizar líderes com experiência em situações de transformação. "Crise demanda pensamento estratégico e rapidez, seja num contexto global ou local", diz de Lucca. Segundo ele, estamos voltando ao modelo da década de 90, quando o profissional com sólida experiência era a bola da vez, ao contrário do que sucedia até pouco tempo atrás. "No boom das aberturas de capital, CEOs mais jovens e dispostos a trabalhar 16 horas por dia eram muito requisitados", observa de Lucca.
Diretor financeiro - Será uma das mudanças mais expressivas dentro das companhias. Se nos últimos dois anos um dos principais atributos exigidos era a capacidade de se envolver em processos de captação financeira, agora será o planejamento e controle de custos.
Diretor de marketing - As verbas nessa área podem ser reduzidas e o executivo terá de ser mais criativo para expor a empresa de forma atraente e com menos recursos.
Diretor de vendas - Terá de ser arrojado para criar novos canais, rever o posicionamento de produtos e política de preços. "Muitos deles estavam acomodados. A velocidade do mercado havia facilitado por si só o crescimento das organizações."
Diretor de RH - Uma de suas preocupações era criar ferramentas modernas de atração e retenção de profissionais. Agora o executivo se volta para o desenvolvimento da equipe.


Um profissional estratégico
Se boa parte das empresas no Brasil hoje tem diretorias de logística, essa não era a realidade há pouco mais de dez anos. O executivo dessa área é cada vez mais valorizado por seu papel na redução de custos e melhoria dos serviços prestados. A logística consiste no planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem de matérias-primas e produtos acabados desde o ponto de origem até o ponto de consumo. "Há falta de profissionais nesse setor em todos os níveis. Recebo muitas ligações de headhunters pedindo indicações, mas não há especialistas suficientes para suprir a demanda", diz André Chiarini, engenheiro com dissertação de mestrado em logística pela Coppead/UFRJ.
No mês passado, Chiarini deixou o cargo de diretor de serviços compartilhados da Vale International S.A., baseada na Suíça, para comandar o ILOS Infra, unidade do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS) focada na geração de negócios de infra-estrutura. "Essa área vai crescer muito nos países emergentes e grandes investimentos estão sendo feitos por governos, conglomerados, fundos de pensão e de private equity", diz Chiarini. O ILOS acaba de concluir uma pesquisa sobre o perfil do executivo brasileiro de logística: ele tem 38 anos em média, é formado em engenharia de produção ou administração e possui dez anos de experiência no setor. A pesquisa foi feita com 150 funcionários de nível gerencial. "O perfil mudou. Antes eles vinham dos setores de transportes e compras e não tinham pós-graduação em logística", informa Maria Fernanda Hijjar, coordenadora do trabalho. A diretora, que atua na área desde 1992, ainda lembra que 80% dos executivos são homens. E os salários vão de R$ 50 mil (início de carreira) a R$ 300 mil (ou mais) por ano.

Fonte: Revista Istoé Dinheiro - Edição 582

Europa propõe pacote de € 200 bilhões para enfrentar crise.

26/11/2008 - 10h34 (Fonte: Uol-economia)
Da Redação Em São Paulo
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Por Altilene Soares.


A Comissão Européia (CE, órgão executivo da União Européia) pediu hoje aos 27 países-membros do bloco europeu que destinem € 200 bilhões (R$ 611 bilhões), equivalentes a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da UE, para medidas de superação da crise econômica.O presidente da CE, José Manuel Durão Barroso, disse, em entrevista coletiva, que a maior parte desse dinheiro (€ 170 bilhões) deverá ser oferecida pelos Estados-membros, enquanto a quantia restante sairá do orçamento comunitário e do Banco Europeu de Investimentos.A União Européia prepara um conjunto de medidas destinado a estimular os investimentos na indústria, a criação de empregos e a recuperação do consumo nos países do bloco, afetados pela primeira recessão da história do euro como conseqüência da crise financeira global.Segundo fontes do executivo europeu, a proposta deve apoiar-se em três pilares: a redução dos impostos sobre circulação de determinados produtos, o aumento do capital do Banco Europeu de Investimentos (BEI) e a reformulação dos sistemas de pagamento dos fundos estruturais e de coesão que a UE destina a seus países membros.Com essa fórmula, Bruxelas pretende aumentar o financiamento público e compensar a escassez de empréstimos por parte das instituições privadas, que tem conseqüências diretas sobre a indústria e as famílias, explicaram a fontes.Uma das propostas é ampliar para algo entre € 55 bilhões e € 60 bilhões os recursos do BEI para o período entre 2009 e 2010, um aumento de entre 10% e 20% em relação ao atual capital da instituição, que no ano passado ofereceu € 47,8 bilhões em empréstimos em condições privilegiadas.A idéia é fomentar o investimento principalmente nos setores automotivo e de construção, os mais afetados na Europa pela crise financeira.Ao mesmo tempo, a Comissão Européia sugerirá agilizar o pagamento de € 4,68 bilhões dos fundos estruturais europeus, dotados de um total de 278 bilhões de euros para o período entre 2007 e 2013.Esses fundos são destinados ao financiamento de projetos nacionais para o desenvolvimento regional, social, agrícola e pesqueiro.Bruxelas também deverá propor simplificar o processo de aprovação dos projetos candidatos a um financiamento pelos fundos de coesão social, dotados de € 70 bilhões para o mesmo período, com a finalidade de ajudar no crescimento econômico dos países-membros menos desenvolvidos.Por outro lado, a Comissão Européia deve pedir aos governos nacionais que adotem uma série de incentivos fiscais para as indústrias que decidam investir em inovação tecnológica que promova o uso de energia renovável e no desenvolvimento de produtos "ecologicamente corretos".Outra sugestão será reduzir os impostos sobre a circulação desse tipo de produtos, adiantou na terça-feira o comissário europeu de Economia, Joaquín Almunia.
(Com informações de BBC Brasil e Efe)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Uma abordagem psicanalítica da crise

por: ALEXANDRA FERREIRA

Por que a pessoa exagera ao investir em ações sabendo que está sujeita à perda? Por masoquismo? Não. Embora a bolsa seja indissociável da oscilação, o investidor tem certeza de que vai ganhar. Negando a realidade dos fatos, diz para si mesmo que ele não há de perder. Exatamente como o fumante diz que ele não há de ter câncer. "Não é comigo" e vai em frente. Insiste na ilusão de que não corre risco porque, como todos nós, desacredita a realidade que o contraria.
O comportamento de risco exacerbado na bolsa implica fazer pouco do gozo presente do dinheiro e negar a possibilidade de fenecer antes da alta. A pessoa comporta-se como se não estivesse exposta à morte e aos seus caprichos, como se tivesse o controle do tempo. Procede assim porque, como todos, ela inconscientemente não acredita que seja mortal.
A crise econômica revela as razões subjetivas pelas quais nos tornamos vítimas dela, ficando, por exemplo, nas mãos da bolsa em vez de dispor do dinheiro para investir em iniciativas palpáveis ou gastar sem culpa e ser feliz. No afã de capitalizar-nos investindo em ações, esquecemos o tempo que passa e nos determina. A bolsa tanto serve à fantasia da capitalização mágica quanto à da imortalidade. Daí o fascínio que ela exerce. Daí o risco que significa.
Não há como escapar às conseqüências da crise, mas esta nos servirá se aprendermos que a ilusão pode trazer grandes dissabores e a negação da realidade pode ser mortífera. Se formos capazes de nos confrontarmos não só com as razões objetivas, mas subjetivas do colapso econômico.
Paradoxalmente, a crise pode ser benéfica porque graças a ela podemos nos reposicionar, reconsiderando a nossa relação com o dinheiro e a vida. E talvez concluindo que pagar a capitalização com o sono perdido não compensa, é caro demais.
fonte: www.veja.com.br

Internet vira aposta do varejo no Natal

Postado por: Saymon Nogueira Lima

Grupos varejistas com lojas no mundo real e no virtual estão contando mais do que nunca com o braço eletrônico de sua operação para aumentar o faturamento na semana do Natal, mesmo diante da crise financeira. Estimativas da consultoria e-bit indicam que, entre 15 e 24 de dezembro, as vendas on-line chegarão a R$ 1,35 bilhão, 25% superiores às do mesmo período de 2007. Apesar do otimismo, previa-se que o índice seria de 40% antes de a crise atingir a economia real.
"Os brasileiros estão preocupados, mas irão às compras", diz Pedro Guasti, presidente da e-bit. Pesquisa do Provar (Programa de Administração de Varejo) da FIA-USP mostra que, neste Natal, 21% dos consumidores comprarão pela rede, contra 11,6% no de 2007.
Segundo Paula Carvalho Pereda, pesquisadora do Provar, a intenção de compra pela internet quase dobrou, enquanto no varejo tradicional praticamente não houve alteração. "Só 74% dos consumidores pretendem fazer compras nas lojas tradicionais neste ano, contra 73,8% em 2007", diz Pereda.
Nesse mesmo período, o número de consumidores eletrônicos passou de 9,5 milhões para 13 milhões, crescimento de 37%. A receita prevista para este ano é de R$ 10 bilhões, contra os R$ 6,3 bilhões registrados em 2007. "Hoje 25% dos internautas compram pela rede", afirma Guasti. Há três anos, esse índice não chegava a 10%.

Comodidade e preço
Vários motivos explicam a preferência dos consumidores pelo varejo eletrônico. O primeiro é prático. "Não tenho tempo e as lojas nesta época ficam lotadas", diz Manoel Netto, gerente de uma empresa de criação de produtos. "Pesquisei produtos e preços e já escolhi tudo. Entregam na minha casa, com embalagem especial.
"Mas é o preço a principal atração da internet. Segundo o Provar, algumas categorias apresentam deflação nos últimos 12 meses, queda que não ocorre no varejo convencional.
A pesquisa do Provar revela que, no acumulado do ano, as maiores quedas foram as de aparelhos celulares (19,93%), seguidas pelas de eletroeletrônicos (12,72%) e bens de informática (11,85%). Há dois anos, CDs, livros e DVDs tinham mais saída pela internet. "Agora são eletrônicos e bens de informática," diz Guasti.
Além disso, as facilidades de pagamento pela internet são maiores. "Boa parte dos produtos mais caros continua sendo parcelada em até 12 vezes", afirma Guasti. "No varejo tradicional dá para pagar em até seis vezes no cartão de crédito. Dez vezes já é difícil de achar.
"No Extra.com, a previsão é que os eletrônicos respondam por até 70% das vendas no Natal. "Esperamos dobrar o faturamento deste Natal", diz Oderi Leite, diretor do Extra.com. "Vamos monitorar a concorrência com uma ferramenta eletrônica e responderemos às promoções na velocidade de um clique no mouse" diz Leite.
As previsões de vendas na internet são otimistas porque os produtos deverão ter aumento só no próximo trimestre. As dificuldades de crédito, no entanto, também se repetem na rede.
Carlos Montenegro, sócio da Sack's, loja virtual de perfumes e cosméticos importados, afirma que fornecedores tinham estoque e não repassaram a variação cambial.
Mas, segundo ele, está mais caro oferecer o parcelamento. A venda em até 12 vezes está mantida, mas, no mercado, houve uma alta dos juros de 1,40% ao mês para 1,80% a quem vai tomar financiamento para capital de giro. Para compensar, uma saída é vender produtos mais baratos do que no mundo real. Na Sack's, a diferença é de 15%.
Essa política comercial não chega a ser uma competição entre o "real" e o "virtual". Afinal, as vendas pela internet não chegam a 3% do total do comércio. Mas, em alguns casos, essa atuação faz muita diferença.
Além disso, a maior parte das grandes lojas virtuais pertence a grupos do mundo real. A Americanas, por exemplo, faturou no terceiro trimestre R$ 1,7 bilhão. O braço eletrônico do grupo, a B2W (Americanas.com, Submarino e Shoptime), obteve receita de R$ 1,1 bilhão. Há nove anos, a Americanas.com não respondia por 2% da receita do grupo.

Fonte: www.administradores.com.br

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Teletrabalho ganha aderência no mercado corporativo

por : ALEXANDRA FERREIRA

Uma pesquisa realizada pela Seal Telecom e por sua parceira Mitel revelou as oportunidades e desafios do teletrabalho no meio corporativo, além das tendências da área.

Definido para situações em que tecnologia de comunicação e dados permitem ao colaborador remoto acesso às principais ferramentas de trabalho, o termo teletrabalho engloba desde funcionários em deslocamentos, atividades home-office até força de vendas externa.

O estudo, realizado nos EUA, aponta que 95% dos empregados que trabalham remotamente economizam pelo menos US$ 25 (cerca de R$ 60) por mês com despesas de transporte e um quarto dos entrevistados acaba poupando mais de US$ 100 (cerca de R$ 230) mensais.

A pesquisa revela também números que ajudam a confirmar que o teletrabalho é uma tendência que ganha cada vez mais aderência no mercado corporativo.
São eles:
- 91% dos empregados acreditam que o trabalho à distancia é uma ótima iniciativa;
- 64% dos funcionários que realizam teletrabalho se consideram mais produtivos e capazes de entregar um serviço de melhor qualidade quando estão fora do ambiente de trabalho;
- 42% dos entrevistados afirmam que os empregadores em busca de talentos deviam oferecer programas de teletrabalho;
- 22% dos funcionários que já trabalham remotamente reavaliariam seus empregos caso a empresa não lhes concedesse tal benefício.

E não é apenas do lado do empregado que o teletrabalho rende vantagens. Segundo o gerente de canais da Seal Telecom, Alexandre Novakoski, a alta no preço dos combustíveis fez despertar o interesse de muitas empresas americanas em manter parte de seus funcionários em casa. “É mais rentável para o empregador pagar a eles a diferença economizada do que ter de aumentar os salários de tempos em tempos”.

O executivo acredita que o teletrabalho se tornará uma prática corporativa disseminada no Brasil em breve. “É só uma questão de tempo. Nos EUA estima-se que 42% das corporações já oferecem alguma espécie de trabalho remoto a seus funcionários. Cidades como São Paulo, onde o trânsito prejudica parte da produtividade empresarial, já são carecedoras de programas que incentivem o home-office”.

http://www.administradores.com.br/

O fim do mestrado...

por: Shirlane Gonçalves do Val

Quais os antecedentes dessa invenção da burocracia acadêmica brasileira? A que fins serviu? Servirá no futuro?
...TAL COMO introduzido no Brasil, durante a ditadura militar, parece próximo.

Na atualidade, praticamente todos os países com maior desenvolvimento econômico e social têm mestrado como formação profissional. Entre nós, o grau universitário chamado mestrado foi instituído em 1965 pelo famoso Parecer Sucupira, que definiu diretrizes para a pós-graduação brasileira. Nesse contexto, o título foi criado como habilitação à docência em nível superior. Quarenta anos depois, tal definição só existe no Brasil e, em menor escala, em alguns países latino-americanos. Quais são os antecedentes dessa invenção da burocracia acadêmica brasileira? A que fins serviu? Servirá no futuro? O termo "master", "meister" (daí o tratamento plebeu -"mister"- na língua inglesa), "maître", mestre, em português, tem raízes profissionais. Na Europa medieval, designava o artesão experiente que dominava seu ofício e, autorizado pelas corporações, estava apto a formar aprendizes. A universidade formava então apenas "doctors", senhores da "doctrina". Só na era moderna começou a titular profissionais. A Reforma Humboldt, instituidora da universidade de pesquisa em 1810, manteve o doutorado como láurea acadêmica maior. Mas acolheu o mestrado como grau acadêmico intermediário, em suplemento à láurea menor, o bacharelado. A partir do século 20, em toda a América do Norte e nos países da "commonwealth", o título de "master" tanto se refere à formação pré-doutoral quanto implica designação direta da área profissional. O administrador recebe o título de MBA ["master of business administration"]; o pedagogo, M.Ed. ["master of education"]; o sanitarista, M.P.H. ["master of public health"]; o psicólogo, M.Psychol. ["master in psychology"]; e assim por diante. Exceções são algumas profissões que seguem o padrão da medicina, em que graduação [M.D. -"medical doctor"] é sempre doutorado. E, em muitas universidades, o curso de direito concede grau de J.D. ["juris doctor"]. Na tradição mediterrânea, raiz da universidade brasileira (através de Coimbra e depois pela influência da Sorbonne e das "écoles polytechniques"), o título mestre nunca foi utilizado. Preferia-se licenciado (modelo francês e espanhol) ou bacharel (modelo lusitano). Com o Processo de Bolonha, a partir de 1999, unifica-se o mestrado como diploma do segundo ciclo na maioria das universidades européias. Em Portugal, Holanda e Suíça, por exemplo, médico é agora mestre em medicina. Na França, Alemanha e Itália, cursos em complemento às láureas profissionais são igualmente referidos como mestrado. Neste contexto de crescente internacionalização da universidade, vale a pena continuarmos sucupiranos? Faz sentido manter no Brasil uma exótica licenciatura para ensino superior chamada mestrado? Não seria interessante "masterizar" a formação profissional, com soluções criativas para impasses e limites dos modelos internacionais? Respostas a essas questões podem ser dadas pelo Reuni, pelo menos no âmbito da rede federal de ensino superior. No plano nacional, a Andifes avança na construção do chamado "Reuni da pós", que deve contemplar ampliação maciça de vagas e propostas de reestruturação dos ciclos pós-profissionais. No plano local, várias universidades desenvolvem modelos de pós-graduação compatíveis internacionalmente. Assim é que vimos implantando na UFBA o modelo conhecido como Universidade Nova, que, além dos bacharelados interdisciplinares, prevê expansão dos mestrados profissionais (devidamente redesenhados) e equivalência entre essa modalidade e cursos de especialização. No marco legal superado da pós-graduação brasileira, mestres formados no exterior em graduação profissional têm sido oficialmente credenciados por colegiados e câmaras como docentes de nível superior. Haverá certamente reação às mudanças entre os que se beneficiaram do equívoco regulatório. Mas, para recriar a pós-graduação brasileira, contamos enfim com os órgãos normativos e de coordenação da educação superior. O Conselho Nacional de Educação poderia rever o Parecer Sucupira, e todo o marco legal derivado, à luz das mudanças em curso em praticamente todos os países do mundo desenvolvido. E a Capes, formada por representantes das comunidades acadêmicas, poderia elaborar diretrizes específicas para os mestrados profissionais, fomentando propostas capazes de tornar a universidade brasileira mais integrada às redes internacionais de produção e circulação de ciência, arte e cultura.

NAOMAR DE ALMEIDA FILHO , 56, doutor em epidemiologia, pesquisador do CNPq, é professor titular do Instituto de Saúde Coletiva e reitor da UFBA (Universidade Federal da Bahia).

fonte:www.cfa.org.br

domingo, 23 de novembro de 2008

Trabalho em eventos: forma de garantir grana extra acaba virando carreira

Por: Edilane Damasceno Reis.

SÃO PAULO - Neste ramo, não existe hipocrisia: beleza é essencial. Quem trabalha em eventos precisa ter uma boa aparência e, além disso, ser bem comunicativo. "Tem que ter fluência", garantiu o sócio-proprietário da Team Eventos, Douglas Batista. Normalmente, quem participa deste mercado são jovens com idade entre 18 e 35 anos. A jornalista Vanessa Costa, que fez eventos durante os primeiros anos da faculdade para poder arcar com as mensalidades, concorda: "beleza é fundamental, mas altura não é. Afinal, estamos falando de evento e não de passarela. Além disso, é preciso ter desenvoltura, saber conversar e, às vezes, ter experiência".Como começar?De acordo com Vanessa, há muitas chances de se começar do zero nesta carreira. O primeiro passo, conforme ela disse, é tirar umas "fotos legais". Depois, procurar agências de eventos e fazer um cadastro, sempre tomando cuidado para não cair em nenhuma cilada, o que acontece bastante neste ramo. Um exemplo: alguém contrata e simplesmente não paga.Na agência de Batista, num primeiro momento, os interessados fazem um cadastro, com dados pessoais e foto. "Com esta análise, um grupo já é selecionado. No passado, metade já ficava nessa triagem. Hoje, como tem demanda por diversos perfis, apenas 25% ficam na primeira triagem", afirmou. Os que passaram são submetidos a entrevistas presenciais, inclusive com o cliente.SalárioBatista afirmou que, normalmente, paga-se R$ 100 por um dia de trabalho, mas os cachês podem chegar a R$ 250, dependendo do evento que se faz e do período. "Um cachê legal hoje, apenas para recepção, é de R$ 120 por oito horas de trabalho", exemplificou. Mas existem também os eventos mais longos. "Tenho um pessoal que vai ficar de 28 de dezembro a 26 de janeiro na praia e vai receber R$ 2,5 mil".Questionado sobre se são pagos vale-transporte ou refeição, ele disse que, normalmente, não. Vanessa concorda, mas acrescenta dizendo que, quando no evento há buffet, os promotores costumam oferecer alguma refeição. Quanto ao vale transporte, pode ser que a agência ofereça ônibus para o local. Porém, na maioria das vezes, "é cada um por si".É possível viver disso?De acordo com Batista, existem muitas pessoas que vivem de fazer eventos, mas que passaram a atuar neste mercado por consequência, não por opção. Elas, como no caso de Vanessa, precisavam de dinheiro rápido para arcar com uma despesa, muitas vezes a faculdade, e acabaram ficando neste mercado."Tenho uma amiga que só trabalha com evento. Como ela é bilíngue, acaba ganhando mais, uns R$ 200 por dia. Se você pensar num cachê de R$ 100, o mais básico, e trabalhar os 20 dias do mês, você ganha R$ 2 mil", explicou Vanessa. A cifra, de acordo com a jornalista, atrai muitas meninas de outras regiões do País.
(Por: Flávia Furlan Nunes)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Gestão Estratégica de Alta Performance- GEAP

Por: Edilane Damasceno Reis.


Estratégia na Era da Inovação de Valor

A partir de nosso know-how em Gestão Estratégica e do entendimento das necessidades dos clientes, a Herrero Consultoria Empresarial desenvolveu uma ferramenta de gestão, com uma abordagem diferenciada, denominada GEAP- Gestão Estratégica de Alta Performance.
A GEAP promove uma forte integração entre a formulação, a implementação e a gestão da estratégia a partir das seguintes fases:


Fase 1

Análise do Impacto das Tendências na Sociedade e das Forças Competitivas na performance da empresa-cliente. Esta atividade é desenvolvida por meio da avaliação das seguintes variáveis estratégicas:
-Análise Ambiental e o entendimento das ameaças e oportunidades de negócios;
-Análise Competitiva e a identificação dos pontos fortes e pontos fracos da organização; e
-Avaliação das alternativas estratégicas para a empresa.

Fase 2

A Intenção Estratégica e a Formulação da Estratégia Competitiva. Esta atividade é concretizada pelas seguintes escolhas estratégicas:
-Determinação das Vantagens Competitivas a serem preservadas ou construídas; e
-Identificação e seleção dos Fatores Críticos de Sucesso para a concretização dos projetos estratégicos da organização.



Fase 3

A Implementação da Estratégia. Esta atividade é desenvolvida por meio da utilização do Balanced Scorecard como sistema de execução da estratégia e envolve os seguintes passos:
-Tradução da Missão, da Visão, da Proposição de Valor, das Competências Essenciais e das Vantagens Competitivas em Temas Estratégicos;
-Realização de Diálogo com os Stakeholders para avaliar a consistência dos Temas Estratégicos nas Perspectivas de Valor: Financeira, do Cliente, dos Líderes dos Processos de Negócios, e dos Líderes do Capital Humano da organização;
-Tradução dos Temas Estratégicos, validados pelos Stakeholders, em Objetivos Estratégicos, Medidas e Metas de Performance a serem conquistados durante o período do Plano Estratégico;
-Criação do Mapa Estratégico como uma representação visual da estratégia, que mostra as relações de causa e efeito entre os objetivos e que seja de fácil entendimento pela diretoria equipe de colaboradores da empresa;
-Priorização das Iniciativas Estratégicas (Projetos Estratégicos da Organização) e o Plano de Execução, utilizando como ferramenta a Gestão de Projetos.

Fase 4

Desdobramento do Mapa Estratégico na Organização. Esta atividade tem por finalidade criar os Mapas Estratégicos e determinar os Objetivos Estratégicos das Unidades de Negócios, das Áreas Funcionais e dos Profissionais da empresa, com a elaboração dos Scorecards Individuais. O desdobramento é realizado por meio dos seguintes passos:
-Realização do Alinhamento da Estratégia Competitiva da Empresa com suas Áreas de Negócios, Áreas de Suporte e Profissionais-Chave;
-Geração de Sinergias entre os Recursos da Organização, das Áreas de Negócios e das Áreas de Suporte; e
-Elaboração dos Scorecards Individuais dos Diretores, Gerentes e Equipe de Colaboradores.
Fase 5

Gestão da Estratégia de Alta Performance. Esta atividade é desenvolvida, envolvendo os seguintes passos:
-Comunicação e Educação da Equipe de Colaboradores sobre a Estratégia Competitiva da empresa, que passa a ser uma atividade contínua;
-Seleção dos Membros das Equipe dos Projetos Estratégicos, Alocação de Recursos (financeiros, humanos, tecnológicos e infra-estrutura) e Aprovação do Plano de Execução do Projeto;
-Identificação das Posições-Chave na organização para a Execução do Plano Estratégico;
-Avaliação do Grau de Prontidão do Capital Humano da Empresa e Elaboração do Plano de Desenvolvimento de Competências;
-Estruturação das Reuniões de Gestão Estratégica para avaliação da evolução na implementação dos Projetos Estratégicos, do atingimento dos Objetivos Estratégicos e da análise de consistência da estratégia da empresa

27% das empresas no Brasil fecham no primeiro ano

POR: SAYMON NOGUEIRA LIMA

A empresária Andrea Mesquita foi à feira de empreeendedores de Caruaru, em Pernambuco, em busca de idéias para um novo negócio. Um dos vendedores do local deu algumas sugestões: "temos máquina para churrasquinho, churros, sorvete e caldo de cana”, declarou ele.

Para Andrea, todas as sugestões são bem-vindas. Só um negócio ela não quer de jeito nenhum: voltar para a padaria. “Nunca mais, nunca”, diz ela, que afirma ter “perdido muito”. Andrea quebrou. Teve restaurante, choperia e ganhou dinheiro. A sorte virou quando comprou uma padaria. Mas ela não vai desistir. “Antes de quebrar eu tive alguns êxitos, então a coisa não tá tão perdida. Ainda há esperança”, afirma.

Fracasso

No Brasil, 27% das empresas fecham no primeiro ano de funcionamento, média de um fracasso entre quatro novos negócios. E o índice já foi pior: ele chegava à 35% nove anos atrás, de acordo com o Sebrae. Para o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o empreendedor não deve se amedrontar frente a possibilidade de um eventual fracasso.

"Ele tem que ter sempre a coragem, a responsabilidade de enxergar, de conhecer, de receber informações e nunca desistir. Perseverança, isso é o que recomendamos como característica muito fiel daqueles que queiram ter sucesso”, diz Ricardo Tortorella, diretor da entidade.

Já Denilson Lopes quebrou com uma loja de autopeças. Na feira em Caruaru, ele decidiu montar uma estamparia de camisetas, em sociedade com o pai. “Sou brasileiro e brasileiro não desiste nunca. Tenho que fazer um negócio bem pensado porque não posso mais errar”, diz ele.

Burocracia

O risco está sempre presente, em maior ou menor grau, em qualquer negócio, aqui no Brasil e em todo o mundo. Mas, ao montar uma empresa, o brasileiro enfrenta uma dificuldade que tem raízes fortes neste país: a burocracia. Para abrir uma empresa é preciso juntar 14 documentos, inscrições e senhas. Se for uma loja, por exemplo, o processo pode demorar dois meses. Para uma industria, a papelada só fica pronta em seis meses.

O empresário Gustavo Barbedo enfrentou esse pesadelo ao montar uma fabrica de roupas para ciclismo, 18 anos atrás. Nos primeiros dois anos, sem dinheiro para se legalizar, funcionou na clandestinidade. Agora, com a fábrica estruturada, abriu filial nos Estados Unidos e descobriu que tudo é muito mais facil por lá.

"Não tem nem comparação. Lá dei entrada num dia nos papéis, e dois dias depois estava tudo pronto para funcionar”. E os impostos? “O único imposto que a gente paga é quando o sócio retira dinheiro da empresa e aí paga imposto de renda.

"Em um ambiente mais favorável aos negócios, Barbedo poderia ampliar a fábrica e empregar mais costureiras. Hoje são vinte, todas registradas. "Estou satisfeita porque estou trabalhando”, diz uma delas. "Aqui já tem a garantia de carteira assinada. Ainda mais agora que eu estou grávida. Para mim é melhor”, completa funcionária Luciana Ponciano.

FONTE: www.administradores.com.br

Vale vai tomar US$ 1 bi com banco de fomento da Coréia do Sul.

Postada por Altilene Soares.

Valor On-Line.

SÃO PAULO - O Korea Eximbank, banco de fomento ao comércio exterior da Coréia do Sul, irá liberar uma linha de US$ 1 bilhão para a Vale do Rio Doce. Os recursos darão suporte financeiro aos projetos da empresa brasileira, possibilitando a manutenção estável dos embarques de produtos minerais para o país asiático."O acordo irá nos permitir trocar informações sobre projetos de mineração com uma grande companhia global e ainda reforçar a participação das empresas coreanas em projetos de matéria-prima na América do Sul", comunicou o banco coreano. No ano passado, a sul-coreana Posco, quarta maior siderúrgica do mundo, importou 46 milhões de toneladas de minério de ferro, sendo 23% desse volume oriundo do Brasil. Em nota divulgada na noite de ontem, a Vale informou já dispor de linhas de crédito de longo prazo com instituições governamentais do Brasil e do Japão e que esses recursos ainda não foram utilizados.A mineradora não revelou, entretanto, quais projetos receberão recursos coreanos.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Projeto visa formar 10 mil programadores

Por: Edilane Damasceno Reis.
Um projeto público e privado promete formar 10 mil novos programadores ao longo de 2009. Chamado de ForSoft, o projeto é uma idéia dos ministérios da Ciência e do Emprego e existe desde 2006, mas só no próximo ano terá um número ambicioso de formandos. Segundo o ministério da Ciência, o governo Federal firma parcerias com empresas de TI para dar formação de programadores a jovens de famílias pobres do país. Ao longo de 2009, as duas pastas afirmam que aplicarão R$ 7 milhões no programa. As empresas privadas que participarem devem investir no programa, contratando professores ou cedendo suas áreas físicas, como salas e centrais de computação, para os novos alunos. Segundo o ministério da Ciência, há uma carência na formação de programadores em várias áreas do país. A idéia é concentrar investimentos nestas regiões e acordar com os parceiros privados para que contratem os melhores jovens formados no programa. A expectativa é que 30% dos formandos terminem o curso com uma proposta de trabalho. Ao contrário dos cursos realizados em 2007 e 2008, no próximo ano a duração do aprendizado será de apenas seis meses e não mais um ano. Em contrapartida, as aulas serão diárias e não mais semanais. A administração do curso avalia que este novo formato será mais eficaz na formação de programadores e diminuirá o porcentual de desistência nestes cursos.

Crise não afeta emprego, mas renda tem maior queda desde janeiro de 2006

por: ALEXANDRA FERREIRA


O mercado de trabalho vem passando incólume em meio à crise e deverá fechar o ano com o melhor desempenho desde o início da série histórica da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) iniciada em março de 2002. De janeiro a outubro, a taxa de desemprego média é 8%, abaixo dos 9,6% verificados em igual período em 2007. Para o coordenador da PME, Cimar Azeredo, é bem provável que a taxa fique abaixo dos 9,3% constatados ao longo do ano passado."Historicamente, há mais contratações em novembro e dezembro.
Foi o que aconteceu no ano passado, quando a taxa de desemprego caiu entre outubro e dezembro", afirmou.Ao mesmo tempo, a queda na renda do trabalhador foi a maior observada desde janeiro de 2006. Em outubro, o rendimento médio real foi de R$ 1.258,20, queda de 1,3% em relação ao mês anterior. Por outro lado, de janeiro a outubro, o trabalhador recebeu, em média, R$ 1.247,16, 3,3% acima dos R$ 1.207,04 observados em igual período no ano passado."A redução na renda em outubro está associada ao aumento de 0,55% da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Pode ter havido também influência do maior número de pessoas entrando no mercado de trabalho.
Pode ser um reflexo do início das contratações temporárias", completou Azeredo.A taxa de desemprego em outubro ficou em 7,5%, a segunda menor da série, conforme divulgou nesta quarta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para Azeredo, o resultado mostra estabilidade no mercado de trabalho. Ele frisou que não houve redução estatisticamente significativa na passagem de setembro para outubro, com todas as regiões pesquisadas estáveis."O mercado de trabalho ainda não sentiu os reflexos da crise. Não há percepção de dispensas, e as contratações continuam acontecendo.
Entre setembro e outubro, foram inseridas mais 176 mil pessoas no mercado de trabalho", observou.O nível de ocupação, que mede a população com mais de 10 anos de idade, também é recorde. De janeiro a outubro, 52,4% dessa população está empregada. Em igual período em 2007, esse índice era de 51,4%. Em outubro, o nível de ocupação chegou a 53,5%.Entre as regiões pesquisadas, o IBGE constatou que a taxa de desemprego de 7,7% em São Paulo foi a menor da série, deixando para trás os 7,8% observados em dezembro de 2005. Azeredo avaliou que este resultado mostra que a estabilidade econômica vem se refletindo no mercado de trabalho. São Paulo representa 40% da população ocupada verificada pela PME."A construção do nível atual do mercado de trabalho vem se sustentando há tempos. Esse bom momento não surgiu do dia para a noite.
Embora haja um processo de crise instalado no mundo, nossa economia está arrumada", destacou Azeredo.Fora Salvador, onde a taxa de desemprego caiu de 11,3% para 10,7%, não houve grandes variações nas outras regiões. A taxa ficou em 8,9% em Recife, 7% no Rio de Janeiro, 5,9% em Belo Horizonte e 5,6% em Porto Alegre.
fonte: www.bol.com.br

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Bolsa cai 4,5%, em sua 3ª perda seguida; dólar sobe a R$ 2,325.

Postada por Altilene Soares

Da Redação Em São Paulo.

Os investidores repercutem os desdobramentos da crise financeira mundial. Após o Japão ter confirmado que entrou em recessão, um ministro local disse que o país deverá permanecer em contração econômica pelo menos até 2010.Segundo analistas, esta é considerada uma péssima notícia para a situação fiscal do governo japonês, já que isso vai significar menos receita durante um momento em que o governo enfrenta uma montanha de dívidas.As principais Bolsas da Europa encerraram o pregão desta terça-feira em alta, após passarem grande parte do dia em queda.Na Ásia, as Bolsas fecharam em baixa com a volta das preocupações sobre a saúde do setor financeiro. Ontem, o Citigroup anunciou a demissão de 52 mil funcionários, aumentando o alerta sobre a provável demora da recuperação dos bancos. Contribuiu para o pessimismo também a notícia de que o lucro dos seis maiores bancos japoneses caiu 58% entre abril e setembro.Para ampliar a liquidez no mercado, o Banco Central Europeu injetou hoje US$ 52,286 bilhões a uma taxa de juros fixa de 1,51% e com vencimento para 28 dias.No Reino Unido, a inflação anual ao consumidor britânico desacelerou pela primeira vez em mais de um ano e ficou em 4,5% em outubro, contra os 5,2% registrados em setembro, atingindo assim o menor patamar desde julho.Nos Estados Unidos, o índice de preços ao produtor caiu 2,8% em outubro. Um mês antes, o recuo foi de 0,4%. Sem alimentos e energia, itens considerados voláteis, o indicador aumentou 0,4% no mês passado, mesma taxa apurada em setembro.No Brasil, as vendas no varejo cresceram 1,2% em setembro, pelo sétimo mês consecutivo. Na comparação com igual período do ano passado, o aumento verificado foi de 9,4%.O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em São Paulo avançou 0,58% na segunda medição do mês, contra os 0,57% apurados no levantamento anterior.

O consumidor ético e as marcas sustentáveis

POR SAYMON NOGUEIRA LIMA

Se, como diz a sabedoria popular, contra fatos não há argumentos, alguns dados recentes contribuem para derrubar as reservas dos céticos do movimento do consumo consciente no mundo.
De acordo com um relatório do Cooperative Bank, o valor dos gastos dos britânicos com produtos verdes cresceu em 81% entre 2006 e 2007. Em 1999, os ingleses desembolsavam 9,6 bilhões de libras. Em 2007, as cifras estavam em 32,3 bilhões de libras. O mercado norte-americano de produtos ecologicamente corretos está estimado hoje em 227 bilhões de dólares. E ele só faz crescer, a despeito da crise econômica que tem incomodado o país no último ano.

Um em cada três italianos e franceses considera a questão ambiental em suas decisões de compra. Um em cada cinco alemães e espanhóis valoriza o fator sustentabilidade na hora de escolher um produto ou uma marca. No Brasil, dois em cada dez brasileiros punem ou premiam empresas segundo os seus compromissos sustentáveis. Mas se utilizada uma amostragem de consumidores de classe A, mais escolarizados, essa proporção cresce, aproximando-se do padrão dos europeus e norte-americanos.

Ainda que tais dados careçam de precisão e comparabilidade, na medida em que decorrem de pesquisas pontuais, eles possibilitam, para o que interessa a este artigo, duas conclusões gerais. A primeira: o “apelo verde”, que parecia apenas uma moda politicamente correta, na segunda metade dos anos 1990, transformou-se, com a urgência das mudanças climáticas, em fator determinante no comportamento do novo consumidor deste século 21. A segunda conclusão cabível é que nenhuma empresa com produto voltado para o público final poderá, nos próximos anos, ignorar a variável da sustentabilidade como elemento importante na construção de sua marca, sob pena de perder clientes cada dia menos fiéis em mercados com produtos crescentemente comoditizados.

A inclusão da temática socioambiental entre as expectativas dos consumidores é, sem dúvida, uma peça nova no tabuleiro do mercado mundial, que vai mudar a maneira como os profissionais de marketing e os planejadores de branding edificam as marcas.
Uma escola de pensadores ingleses atribui a esse comportamento do consumidor a deflagração de uma espécie de terceira onda da construção de marcas. A primeira, denominada racional, e nascida nos anos 1950, fundamentava-se na apresentação dos atributos do produto. Movido pela razão, o consumidor estabelecia com a marca uma relação de confiança baseada na entrega objetiva do benefício que o produto oferecia.

A segunda onda, também conhecida como emocional, teria surgido na década de 1970 com a propaganda de uma certa marca de jeans que, em vez de ressaltar as suas características físicas ou funcionais, tentava convencer o consumidor a usar o produto apelando para a projeção aspiracional de liberdade, juventude, energia e rebeldia. A terceira onda, classificada como ética, teria começado nos anos 1990, inaugurando o conceito de “espiritual brand”. A diferença para as duas anteriores está no fato de que, além identificar os aspectos funcionais do produto ou de aspirar a tê-lo por causa das emoções que evoca, o consumidor ético deseja, sobretudo, comprar produtos de marcas com valores e crenças, de empresas que pensem e ajam como eles.

Mais do que falar, os consumidores “éticos” têm demonstrado vontade de agir. Estima-se que, na média mundial, um terço deles já tenha boicotado pelo menos um produto em virtude de uma percepção de baixo compromisso socioambiental. Engajado, esse tipo de consumidor está, por essa razão, atento ao que dizem as mensagens das chamadas “campanhas verdes.” E também desconfiado delas. No Reino Unido, o Advertiing Standarts Authorithy retirou de circulação, entre janeiro e setembro de 2007, 19 campanhas consideradas enganosas. Nos EUA, há um movimento semelhante.

Desse quadro completamente novo emerge uma reflexão importante. Parece não haver dúvida de que a preocupação sustentável consiste em elemento importante no processo de construção de uma marca contemporânea. O desafio que se coloca aos planejadores de branding é utilizar um marketing também sustentável, que leve em conta quatro princípios afinados com a noção de sustentabilidade: a verdade, a clareza, o não-desperdício e a coerência entre o que a marca promete e o que ele efetivamente entrega.

De autoria de Ricardo Voltolini, da Revista Idéia Socioambiental

Fonte: Envolverde/Revista Idéia Socioambiental

Arte de liderar num mundo globalizado

Por: Edilane Damasceno Reis.

Estamos diante de uma conjuntura com guerras, aumento da violência urbana, crescimento populacional acelerado, concentração de renda e empobrecimento da população. Como conseguir vencer esses desafios? Como motivar os colaboradores a buscarem qualidade, produtividade e ainda trabalharem na velocidade que os clientes exigem? Como reter os melhores profissionais nas organizações? Que mudanças precisam ser implementadas? Só através de líderes que queiram e gostam de lidar com pessoas, conseguiremos chegar a bons resultados. Antigamente, existia o modelo de gerenciamento através do modo “comando e controle” de dirigir uma organização. Atualmente, na maioria das organizações, nós não obedecemos mais ordens, pelo menos sem que haja uma boa razão para isso. “Comando e controle”, baseado na mentalidade militar eram apropriados até os anos 80, num clima social diferente e num ambiente empresarial estável. Hoje essa estabilidade acabou e o que existe é um ritmo frenético de mudanças. Líder é aquele que mantém pessoas que acreditam nele, que possui seguidores. Agora, quando o foco é a organização, podemos dizer que líderes são aqueles que conseguem os bons resultados esperados, através de outras pessoas. O que diferencia uma organização de outra são as pessoas que a compõem e, principalmente, a forma de gestão existente, porque a tecnologia, a qualidade e os preços praticados são praticamente iguais. Por isso, os líderes precisam tomar as decisões dentro de vários contextos e para tanto precisam usar o máximo de informações para minimizar os erros. O bom líder não dá ordens, controla ou pune. Ele colabora, orienta, desenvolve conhecimentos e habilidades, apóia-se na solução de problemas e reconhece o esforço e o mérito pessoal de seus liderados. Para ele, as pessoas são o que de mais importante existe em seu trabalho. Para vencer, as organizações devem assumir riscos, querer romper com o passado e enfrentar mudanças árduas. Portanto, os líderes devem mostrar às pessoas o motivo e a maneira para saírem de onde estão e como, juntos, se lançarão a uma nova expedição em busca do futuro. Precisam se expressar com palavras e ações. Liderança é uma arte. É a arte de conduzir as pessoas para que façam o que é necessário por livre e espontânea vontade. Líderes antevêem os problemas e diligenciam soluções. Para ser um bom líder é necessário ter conhecimento sobre a própria função, ter um bom relacionamento interpessoal, aceitar as responsabilidades do cargo e ser aberto a mudanças. Líderes conseguem extrair o melhor de cada pessoa, dando-lhes autoridade para que possam ter suas próprias idéias e agir de acordo com elas. O líder será bem-sucedido se souber comportar-se adequadamente de acordo com as diversas situações, ou seja, se conseguir perceber cada contexto e adaptar o melhor método de liderança em função das circunstâncias . A liderança é uma característica a ser desenvolvida. O líder não nasce pronto. Os líderes conseguem tocar o coração das pessoas antes de pedir ajuda. Eles devem estar dispostos a se tornarem mais sensíveis e compreensivos quanto às diferenças culturais, sociais, étnicas e de sexo, no local de trabalho, e a demonstrarem essa sensibilidade e compreensão, para que esse local seja uma expansão significativa da cultura empresarial. Existem líderes que, diante de um grupo de pessoas, só vêem o grupo. Mas os grandes líderes, diante de um grupo, enxergam pessoas distintas, com suas aspirações, querendo viver e querendo mostrar suas competências. Quem quiser ser um bom líder precisará desenvolver diversas características pessoais, qualidades ou virtudes, muito importantes. Entre elas: integridade, entusiasmo, firmeza, auto-motivação, empatia, imparcialidade, humildade, sensibilidade, criatividade, iniciativa, flexibilidade, e dinamismo. É necessário também que o líder tenha credibilidade e bom humor, saiba ouvir, influenciar e se relacionar com as pessoas, seja observador e tenha estabilidade emocional. Precisa também ter habilidade para equilibrar a razão e a emoção. Ser líder não é fácil e ninguém consegue ter todas as virtudes necessárias. O ideal é buscar ter o máximo possível de qualidades entre as citadas e saber as características que precisam ser trabalhadas, buscando tornar-se a melhor pessoa possível. Trabalhe e melhore suas qualidades, sem se esquecer que é muito importante querer ser líder. Conheça seus pontos fortes e fracos para ir se superando e crescendo como pessoa. O profissional que reúne boa parte das características acima vale ouro no mercado de trabalho. Um dos maiores líderes da humanidade foi Jesus Cristo. Ele tinha algumas características que todos os líderes deveriam procurar ter. São elas: ser muito compreensivo e inspirador; ter o dom da oratória, seu discurso era simples e claro; ser um grande conselheiro; possuir humildade e compaixão. Mas, sobretudo, era detentor da confiança de seus discípulos, acessível e comprometido e, além de tudo isso, tinha fé. É impossível sermos um líder como ele, mas podemos imitá-lo em suas qualidades de liderança para sermos líderes melhores. (Por Sonia Jordão).